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#PANDEMIACRITICA em alto e bom tom

A n-1 edições disponibilizou em seu site a coletânea de textos #pandemiacritica. A ideia era circular pensamentos surgidos no calor dos acontecimentos da pandemia de Covid-19.

Gisele Asanuma leu em voz alta cada um desses textos, que você pode ouvir clicando aqui.



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Errare, no latim, tem o sentido de: vagar, vaguear, viajar, perambular, caminhar, aventurar-se, perder-se, derivar, desviar-se do caminho. Por meio de um ciclo de encontros sob o mote da errância, propusemos dialogar com a ideia de linhas não domesticadas que escapam ou desviam do fim primeiro, que aventuram-se provocando trepidações e deslocamentos. Desvios criadores que aram o suposto espaço do “não-lugar” para que venham à tona invenções e novos modos de existir, habitar, criar, cuidar e conviver.

Realizado no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, em São Paulo, nos dias 29 e 30 de outubro de 2019, o evento contou com a presença de Mariana Louver Mendes e Marlon Miguel (mesa 1: Experiências erráticas em Fernand Deligny e ressonâncias atuais); Eduardo A. A. Almeida e Dália Rosenthal (mesa 2: Errâncias entre arte, estética e política); Gisele Dozono Asanuma e Juliano Pessanha (mesa 3: Errâncias sismográficas: abalados, resistimos!); Isabela Umbuzeiro Valent e Jayme Menezes (mesa 4: Criação à deriva: convivência e diferença em coletivos artísticos em São Paulo). Por fim, tivemos uma celebração com todos os participantes.

O registro em áudio dos encontros foram realizados pelo Sesc e podem ser acessados aqui: dia 29/10 (mesas 1 e 2) e dia 30/10 (mesas 3, 4 e 5).


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Artigo publicado por ocasião do XI Congresso Internacional de Estética e História da Arte (realização do Museu de Arte Contemporânea e do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Estética e História da Arte, ambos da Universidade de São Paulo, em 2018). O mote do evento era "Rompendo Fronteiras: Arte, Sociedade, Ciência e Natureza".

Resumo: As questões que emergem nos tempos atuais, com suas complexidades e contradições em relação à normatização dos modos de vida, à supressão da diferença, ao achatamento da crítica e do pensamento produzem inquietudes e requerem, cada vez mais, pesquisas produzidas numa transdisciplinaridade que dissolva fronteiras entre campos de conhecimento. Apresentamos aqui o Grupo de Experimentações e Pesquisa das Poéticas e Políticas do Sensível, que tem procurado desenvolver metodologias e frentes de trabalho para responder aos tensionamentos entre arte, sociedade, política e produção de subjetividade na atualidade.


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Pôster apresentado durante o XVI Encontro Nacional de Docentes em Terapia Ocupacional - Resistir e avançar: T. O., democracia e diversidade na atualidade (Universidade Federal de São Paulo, Santos/SP, 2018).

Resumo: Há muitas necessidades de reflexão crítica sobre a qualidade de ensino em terapia ocupacional, sua atualização e transmissão. As inquietações que emergem no processo de ensino-aprendizagem exigem sintonia com as forças que entram em cena na vida contemporânea. A estratégia tem sido cultivar atitudes ético-políticas que ampliem a compreensão das questões da profissão, na atuação e na pesquisa. Efetuam-se tessituras micro e macropolíticas em trocas capazes de ativar a produção da saúde em seus vastos sentidos. Nesse âmbito, o Programa de Aperfeiçoamento de Ensino da USP (PAE) aprimora a formação de mestrandos ou doutorandos por meio de atividades didáticas junto à graduação, contribuindo para a renovação do ensino em terapia ocupacional. O Laboratório de estudos e pesquisa Arte, Corpo e Terapia Ocupacional (PACTO) atua nesta proposta, oferecendo disciplinas para o Estágio Supervisionado em Docência. Assim, docentes se abrem para atualizar e renovar o exercício pedagógico, pós-graduandos aprendem sobre o ensino e docência e graduandos experimentam uma formação conectada à prática, agregando à terapia ocupacional uma problematização crítica, numa experiência coletiva em formação.


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Relato de encontro publicado na edição de Arte e Saúde dos Cadernos de História da Ciência (v. 12, n. 1, jan.-jun. 2016, São Paulo: Instituto Butantan).

Resumo: O texto apresenta o Grupo de Estudo e Pesquisa das Poéticas e Políticas do Sensível (GEPPPS), do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Estética e História da Arte (PGEHA), e um breve relato sobre o I Seminário Internacional de Pesquisa: Experiências Poéticas e Políticas do Sensível, organizado por esse grupo em parceria com o Laboratório de Estudos e Pesquisa Arte, Corpo e Terapia Ocupacional, ambos da Universidade de São Paulo, realizado em 31 de agosto de 2015, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.